Cem Anos

domingo, novembro 23, 2003

Trilho da Ternura

Passei a minha mão por sobre o teu seio
E senti ali confluir toda a energia de uma paixão
Na tua boca procurei o sopro da vida
E encontrei
Sei-o
O vício de te amar repetidamente

Parar?
Talvez
Só para ter o prazer de retomar
Reiniciar o trilho da ternura
Subindo por entre rios de júbilo
Até ao cume

Gritei e ouvi o eco
Teu
Senti-me importante porque contigo
Porque juntos
Nós
Que não desatam

Exaustos iniciámos a descida
E trememos de volúpia
Antevendo
Pressentindo
Escaladas lentas até ao cume
No vício de nos amarmos
Repetidamente

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