Sobre a beleza dos flocos de neve
No meu pomar há uma macieira que dá flocos de neve. Em pleno Verão, a macieira fica carregada de pequenos e frágeis flocos de neve. Quando me aproximo e tento colhê-los, desfazem-se na mão. Tento outra vez, com cuidados redobrados, mas o resultado é sempre o mesmo.
A macieira fica deslumbrante com os ramos vestidos de branco. A beleza de tal visão é hipnótica, ofuscante. O sol incide nos pequenos flocos que, como pequenos prismas de vidro, reflectem muitos sóis de um só. Apetece pegar nos raios de luz e embalá-los no nosso colo, mas eles, furtivamente, escapam-se sempre por entre os dedos.
Tive de aprender a amar sem ter.
A macieira fica deslumbrante com os ramos vestidos de branco. A beleza de tal visão é hipnótica, ofuscante. O sol incide nos pequenos flocos que, como pequenos prismas de vidro, reflectem muitos sóis de um só. Apetece pegar nos raios de luz e embalá-los no nosso colo, mas eles, furtivamente, escapam-se sempre por entre os dedos.
Tive de aprender a amar sem ter.
3 Comentários:
Uma visita a “Cem Anos” é sinónimo de um encantador passeio por um jardim de belíssimas palavras, repleto de imagens e sensações, de sonho, de magia, de possibilidades… especialmente quando somos brindados com um texto novo…
A escrita brota tão naturalmente em ti… Ler-te é, verdadeiramente, um enorme prazer.
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EG, at 2:51 da tarde
Bem, eu tb achei bonito mas depois de ver o outro elogio, fico-me sem mais palavras :)
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Pai, at 10:21 da tarde
pois é... o que é santo e puro não é para mexer... se lá pusesse as mãos, ficaria a obra manchada...gostei da metáfora...
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Leila, at 8:59 da tarde
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