Almas apenas esboçadas
Subiste hesitante a escadaria bafienta
segurando nas mãos o medo possível
Insegura porque prenhe de vida
Insegura porque prenhe de morte
Paraste à porta e levantaste os olhos do chão
fazendo com que eu baixasse os meus
Entrámos naquela sala à média luz
numa tarde de chuva dolorosa que nos apontava o dedo:
“- São eles, os criminosos.”
Nós, os criminosos, entrámos...
Nas tuas mãos o amor maternal desperdiçado
nos teus gritos a dor da ternura violada
no meu silêncio o peso da culpa
de ser cúmplice
Saímos de sonhos desfeitos
Mas que sonhos, que sonhos?
Sonhos de duas almas apenas esboçadas
Sonhos de quem arriscou a felicidade...
E perdeu!
Matámo-nos.
segurando nas mãos o medo possível
Insegura porque prenhe de vida
Insegura porque prenhe de morte
Paraste à porta e levantaste os olhos do chão
fazendo com que eu baixasse os meus
Entrámos naquela sala à média luz
numa tarde de chuva dolorosa que nos apontava o dedo:
“- São eles, os criminosos.”
Nós, os criminosos, entrámos...
Nas tuas mãos o amor maternal desperdiçado
nos teus gritos a dor da ternura violada
no meu silêncio o peso da culpa
de ser cúmplice
Saímos de sonhos desfeitos
Mas que sonhos, que sonhos?
Sonhos de duas almas apenas esboçadas
Sonhos de quem arriscou a felicidade...
E perdeu!
Matámo-nos.
1 Comentários:
O dom da arte na palavra escrita não é esquecida neste blog.
Parabéns
By
Anónimo, at 2:17 da manhã
Enviar um comentário
<< Home