O meu caminho
Nascido em prantos e dor
Formado de neve e vento
Com mágoa e com lamento
Composto de pó e suor
Trilho de árduo trabalho
Regido pela tristeza
Forçado pela rudeza
A débil sol sem orvalho
Em bem agreste escalada
Com grande padecimento
Coligo-me com o vento
Sozinhos nesta alvorada
Tenho de meu só os meus
Comigo nada mais tenho
Apenas talvez o engenho
De saber enganar Deus
Nos frios olhos de sal
Nas rígidas mãos de terra
Aqui travo a minha guerra
Aqui enterro o meu punhal
Nas cruas noites sem ti
Nas rugas do nosso rosto
Mastigo mais um desgosto
Reconheço que perdi
Numa tentativa vã
Ensaio erguer-me da lama
Dou nutrimento a uma chama
Que perecerá amanhã
Brindo com sofrível vinho
A uma história que passa
Ergo a minha triste taça
E retomo o meu caminho
Formado de neve e vento
Com mágoa e com lamento
Composto de pó e suor
Trilho de árduo trabalho
Regido pela tristeza
Forçado pela rudeza
A débil sol sem orvalho
Em bem agreste escalada
Com grande padecimento
Coligo-me com o vento
Sozinhos nesta alvorada
Tenho de meu só os meus
Comigo nada mais tenho
Apenas talvez o engenho
De saber enganar Deus
Nos frios olhos de sal
Nas rígidas mãos de terra
Aqui travo a minha guerra
Aqui enterro o meu punhal
Nas cruas noites sem ti
Nas rugas do nosso rosto
Mastigo mais um desgosto
Reconheço que perdi
Numa tentativa vã
Ensaio erguer-me da lama
Dou nutrimento a uma chama
Que perecerá amanhã
Brindo com sofrível vinho
A uma história que passa
Ergo a minha triste taça
E retomo o meu caminho
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