Sobre a beleza dos flocos de neve
No meu pomar há uma macieira que dá flocos de neve. Em pleno Verão, a macieira fica carregada de pequenos e frágeis flocos de neve. Quando me aproximo e tento colhê-los, desfazem-se na mão. Tento outra vez, com cuidados redobrados, mas o resultado é sempre o mesmo.
A macieira fica deslumbrante com os ramos vestidos de branco. A beleza de tal visão é hipnótica, ofuscante. O sol incide nos pequenos flocos que, como pequenos prismas de vidro, reflectem muitos sóis de um só. Apetece pegar nos raios de luz e embalá-los no nosso colo, mas eles, furtivamente, escapam-se sempre por entre os dedos.
Tive de aprender a amar sem ter.
A macieira fica deslumbrante com os ramos vestidos de branco. A beleza de tal visão é hipnótica, ofuscante. O sol incide nos pequenos flocos que, como pequenos prismas de vidro, reflectem muitos sóis de um só. Apetece pegar nos raios de luz e embalá-los no nosso colo, mas eles, furtivamente, escapam-se sempre por entre os dedos.
Tive de aprender a amar sem ter.